Meu Eterno Amor!

Meu Eterno Amor!

Sei que somos uma história
Marcada por quase nada...
Mas um nada tão profundo,
Que resistiu ao tempo...
Às tempestades...
Ventos elisíos,
Edificaram outras histórias
Sem que eu queira saber
Seu enredo e nem final.

Quero falar deste sentimento
Que guardei arraigado na alma,
Que resistiu as interpéries da vida,
Foi balsamo na hora das feridas,
E ali ficou tão quieto, acomodado.

Renasceu com apenas o sopro
...da primavera, o calor do sol...
O clarão da lua em meio às estrelas,
Está aqui em meio a nós...
Onde os lábios se calam
E o coração se agita
Em palavras mudas,
Mas falam através das canções
Que recitam os desejos
Dos nossos corações.

Amor da minha vida!

Amor da minha vida!

Longos são os caminhos deste amor
Uns foram sem volta...
Outros adornados de pedras...
Onde as ilusões deixadas caídas...

Percorremos este longo caminho...
Esbanjamos por ele nossos sonhos,
No palco da vida encenamos...
Declamamos nossos versos,
Cantamos nossas canções,
Dedilhamos cada pedaço de nós.

Percorremos este caminho...
Num caminhar em liberdade,
De tudo que vivemos restou saudades
Dos doces acalantos em chamas,
Que nos chama aos céus em abandono.

Neste caminho andarilhos somos,
Nas estrelas brilham pedaços de nós...
Onde a lua feito uma peregrina...
Declama versos cheios de paixão,
Como fosse uma menina timida
Recitando versos em palavras pequeninas.

Tudo é Poesia.

Tudo é poesia...

Finda a tarde...
 Os passarinhos se recolheram
 As borboletas deixam seus casulos
 A faina diária retorna a morada
 Nas ruas a algazarra das crianças
 Emudeceram junto com o pôr-do-sol,
 Que tímido se esconde...
 Envergonado diante da faceira Lua...
 Que vem chegando com sua beleza prateada
 Enfeitando à noite dos amantes!

Meu Pecado...

MEU PECADO...

Foi ter crescido...
Deixar a inocência
Perdida na adolescência,
No primeiro beijo...
Que me foi dado,
Por você meu eterno amado.
Cresci e vi a nitidez da vida...
Em meio às noites melancólicas,
Adormecer os sonhos...
Reaprender a não sofrer,
Ser borboleta aprender a voar,
Sem me preocupar ...
Com as palavras não ditas,
Reconhecer que nem tudo é verdade,
Que na beleza do botão
Tem os espinhos...
Que no eterno conflito...
É dito que...
O que trás felicidade...
Deve ser puro como criança
... sem maldade!
Não importar com o tempo
Porque o tempo...
...é vida, é canto é fé,
É acreditar que haverá
...Sempre luz no amannhecer!

Meu Querubim...

Meu Querubim...
Olhos azuis disfarçado brilho
No olhar do meu lindo querubim,
Trouxe em seus bracinhos um punhado...
De flores cheirosas em branco e carmim
Eram presentes dos céus...
Trazidas com um recado para mim.
Pensei e muito chorei...
Ao vê-lo tão próximo assim,
Tentei tocá-lo. _Não pude...
Pois era um anjo,mas tinha atitude,
Viera do céu com uma missão
De mudar o traçado do meu coração.
Oh...querido querubim de olhos azuis.
Não vês que sou menino peralta?
Que faço traquinagens...Sem intenção.
Então porque queres que mude meu coração?
Tu és um menino deveras sapeca...
Por isso tem sobre ti, multidão de olhares...
E se tiveres um coração puro e saudável,
Semeará pela terra a palavra agradável,
Espalhará para  todos mensagens divinas.
O sonho acabou...
O anjo ao céu retornou,
Porém o seu recadinho
Em meu coração de menino
Com sete chaves trancou.

Te Amando!

Sigo este caminho
Na incerteza do momento
Apenas na alma o acalanto
Da música recheada de carinho.

Do ninho!
Que este amor embalou...
A face que de ternura se encarnou,
Ficando o afago do vento,
Levando ao alto vozes e sentimentos.

Sigo...
Estrada escura...Molhada insegura,
Buscando afeto, confesso
Necessito de todos os abraços
Que ainda não dei...
E a lembrança daquele
Que na memória eternizei.

Verdadeiro Amor!

Verdadeiro Amor.

Explode em meu peito,
Arco íris multicores...
Emitindo inúmeros sons
Que misturados com os tons
Que seu degrade se compõe.

Alaranjado do Sol
Estampado de alegria.
O azul do firmamento
Envolto num manto de prata
Trás a luz que ilumina...
O verde intenso das matas.

O amarelado da Lua
Tão singelo como que...
Fuxicando com as estrelas
Soltando faíscas de amor.

As cores que enfeitam a vida
Aparecem a qualquer tempo.
Misturadas às belas flores
É da vida suplemento.

Melancolia!

MELANCOLIA!

Melancólica hora da partida...

No adeus nem mais um abraço

Olhos inflexíveis e de aço,

Perdidos no infinito de si mesmo.

O tempo que passado foi de amor

Agora jaz na lápide fria sem calor.

Gélido como o arrepio da alma,

Partes sem deixar si quer uma flor.

Mas se deixasse alguma seria negra

Igual às marcas de um desamor...

Melhor foi partires sem adeus,

Do que com olhar ausente e sem amor.

Betina Marcondes

Feliz aniversário Filho Amado.

FELIZ ANIVERSÁRIO – FILHO AMADO!


Meu amado filho
Mais um ano de vida O PAI lhe conferiu,
Dando-me assim a graça da sua companhia,
Motivo meu amor da eterna alegria.

Lembro-me do meu bebezinho
Sempre terno e cheio de carinho.
Lembro-me do meninozinho...
Que ao ver-me triste e preocupada
Buscava distrair-me com suas graças,
E ao ver em meu rosto o sorriso
Que a muito custo brotava...
Encantava-se e dizia...
_ Você esta sorrindo, mamãe!

Perdoa-me meu filho...
Se como mãe deixei a desejar,
Se imbuída nos propósitos
E na luta pela sobrevivência
Deixei-o de lado algumas vezes,
Mas no bracejar violento da existência...
Bracejei só. Tendo sobre meus ombros o menino

Remei contra todas as correntezas,
Nas águas da vida ás vezes calmas
Em outras turvas e turbulentas...
E hoje me deparo às margens
Deste rio chamado vida...
E dos meus ombros desce um gigante,
...Quase pronto a tomar o rumo.
Em sua embarcação!

Querido!
Grande é o orgulho que sinto
Ao vê-lo homem feito,
Profissional amado e respeitado
Com saúde e um belo rapagão,
Falar do meu amor é impossível...
Pois seu tamanho é incontável
Assim como os grãos de areia do mar.

Só posso elevar os meus olhos ao alto
Em agradecimento ao Criador...
Pelo maravilhoso presente que recebi
Quando em meu ventre eu o concebi....
Obrigada Senhor pela dádiva permitida
Em ser do Jairo a Mãe.

Amei-te demais!

Amei - te demais!

Perambulando por este vasto território...

Deparo-me com palavras de solidão e hipocrisia.

Sei que às escondidas navegas...

Em cada linha das minhas poesias.

“Amei-te demais”. Fui um fetiche em sua cama,

Levei-te à desvarios ao querer-me sua...

Cometi todas as loucuras permitidas

À minha alma apaixonada e nua.

Percorri todas as suas vontades...

Depositei em seu corpo o meu desejo,

Em tê-lo preso a minha ansiedade-pelo beijo!

Porém a vida se incumbiu em calar-me...

Jogou-me nos braços de uma nova paixão.

 Dei-me ao outro sem qualquer pudor

Sabendo-me amada e do meu grande valor.

Não cobro da vida aquilo que não tivemos,

Entrelaçada nos braços ternos deste novo amor

Que trouxe ao meu beijo um novo alento e sabor.

O Amor me chama...em chamas!

O Amor me chama... Em chamas!

Na volúpia dos amantes em chamas,
Vem meu amor, me chamas...
Aconchega-se neste ninho
Sabe o frio lá fora convida.

Ao sabor do vinho o crepitar da lenha,
O colorido quente em chamas na lareira
Vem amada! Minha amada amante
E desejada e doce companheira.

Refugia-se nestes momentos...
Que preparado com carinho fizemos,
Não deixemos nada de lado...
Voejemos juntos neste corcel alado.

Sabemos que o insípido que é a vida
Temperemos este amor e complemento,
Com  juras trocadas e muitas flores...
Que adornam a beleza dos amores.

Presenteia-me. Oh, amada minha!
Com sorrisos e atos profanos...
Mesmo que do palco venha o cair do pano,
E a platéia aplauda em pé, este amor insano.